June
Delegação do Slow Food Internacional visitou São Brás de Alportel
No passado dia 11 de junho, o município de São Brás de Alportelacolheu a visita da delegação do movimento Slow Food Internacional e um grupo de alunos da Universidade de Ciências Gastronómicas do Slow Food, provenientes de Itália.
O município de São Brás de Alportel integra oficialmente o movimento «Citaslow» desde 2008, assumindo recentemente a honra de coordenar a Associação Cittaslow Portugal, liderada pelo edil são-brasense António Eusébio.
Enquanto presidente da Câmara Municipal de São Brás de Alportel e presidente da Associação Sittaslow Portugal, António Eusébio deu as boas vindas a este grupo de jovens que visitaram o Algarve, entre 9 e 12 de junho, a convite do Movimento Slow Food Algarve.
Em São Brás de Alportel, os jovens tiveram a oportunidade de visitar o Museu do Trajo, conhecer a Rota da Cortiça e visitar uma fábrica de cortiça em processo de laboração, encerrando o percurso com uma visita à Pelcor, uma referência a nível nacional e internacional na inovação com pele de cortiça.
A visita à doçaria tradicional também integrou esta experiência slow com paragem nos Tesouros da Serra para a apreciação e prova de doces típicos, licores, chás, entre muitos outros produtos de fabrico próprio.
Seguiu-se o almoço, realizado na Academia dos Sabores, da Escola Secundária José Belchior Viegas, onde os participantes puderam degustar diversas sugestões confecionadas pelos alunos dos cursos profissionais de Mesa e Bar e de Cozinha, daquele estabelecimento de ensino.
O movimento Slow Food surge pela mão de Carlos Petrini, por oposição à «fast food», numa luta constante pela valorização das tradições culinárias regionais e locais, dos produtos da época e intimamente associado a uma crescente consciencialização da identidade de cada local.
A Universidade de Ciências Gastronómicas do Slow Food, resulta de uma aposta do fundador do movimento e tem como principal objetivo a criação de um centro internacional de pesquisa e educação para aqueles que trabalham na renovação das práticas da agricultura, proteção da biodiversidade e construção de uma relação orgânica entre a gastronomia e ciências agrárias, entre «chefs», gastrónomos e todos os que partilham a ideia de uma comunidade mundial defensora de uma alimentação justa, saudável e amiga do ambiente.
Source: http://www.diarionline.pt